De olho na Copa, Juvenal assinará cobertura para o Morumbi
Presidente do São Paulo quer deixar seu estádio pronto para 2014 porque aposta que o Fielzão não será utilizado
Imagem de um dos projetos divulgados para cobertura do Morumbi - foto: Divulgação
Bruno Quaresma
Publicada em 25/02/2011 às 23:21
São Paulo (SP)
O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, ainda acredita que o Morumbi será o estádio do estado de São Paulo na Copa do Mundo de 2014. Na noite desta sexta-feira,
após a reunião do Conselho Deliberativo do clube, o mandatário tricolor pretende acertar os detalhes finais para a cobertura das arquibancadas até o início do mês de abril.
- Em 30 ou 40 dias, eu vou assinar a cobertura para o Morumbi - declarou Juvenal antes de bater por três vezes na mesa de madeira, em gesto para não dar azar.
O principal motivo que faz o presidente ter fé no uso do Morumbi é a situação do Fielzão, futuro estádio do Corinthians indicado para o Mundial. Para Juvenal, o projeto do clube rival não sairá do papel, porque nem projeto há. E a localização, em Itaquera, zona leste de São Paulo, também não tem condições de receber a Copa do Mundo.
Por isso, Juvenal pretende deixar o estádio do Tricolor totalmente reformado e a cobertura é um importante passo para isso. Recentemente, a Prefeitura da cidade aprovou a revitalização da praça Roberto Gomes Pedrosa, que fica em frente à entrada principal do Morumbi. A estação de metrô São Paulo-Morumbi deve ficar pronta antes do mundial.
- A Copa do Mundo será do São Paulo - afirmou.
No entanto, a situação do estádio do São Paulo não é fácil. O Morumbi foi o primeiro a ser apontado para receber os jogos no estado, mas não atendeu à diversas exigências da Fifa e foi substituído pelo
Fielzão, que é a aposta da presidente Dilma Roussef.Para Edson Lapolla, principal opositor de Juvenal e candidato à presidência do São Paulo, a possibilidade é zero.
- Enquanto o Juvenal e o Ricardo Teixeira estiverem vivos, nunca irão deixar a Copa do Mundo vir para o Morumbi - opinou se referindo às diversas brigas envolvendo o são-paulino e o presidente da CBF, que também comanda o Comitê da Copa no Brasil.